Sinto a solidão da presença humana, mas ao longe a natureza
Como a natureza, sonhamos a liberdade. Pássaros imigrantes, animais nômades buscando novos campos, águas deslizantes suaves rumo ao mar. Usam da liberdade para sobreviver, mas também para beneficiar. Praticam da graça do oficio do bem. Dão o dom da vida. Pássaros, bichos e insetos, no decorrer do pouco tempo de vida que têm equilibram ecologicamente o planeta.
Veja a lição do urubu – pássaro necrófilo, de cor lutamente tristonha, com sua fome limpa a natureza dos destroços da morte.
Observe as abelhas, que famintas vão de flor em flor recolhendo alimentos que energizam o homem e adocicam sua boca!
Olhe os rios que percorrem seu caminho rumo ao mar, fertilizando a terra, matando a sede, iluminando caminhos gerando riquezas. Sempre pronto a dar!
Veja o verde a sua volta: tranqüiliza e dá paz ao coração e ainda limpa o ambiente de gazes que eliminaria o ser humano da terra e o oxigena para que a vida se renove a cada instante e, contente com sua solidão, se solidifica em um só lugar, embeleza os campos, perfuma os caminhos. De presente se dá a cada estação.
...Ao longe alguém saúda ainda o dia...