Homens pedaços de vida que
se entrelaçam e lutam e sofrem.
Alguns surgem rápidos como
relâmpagos nos céus em noites de tempestades, depois desaparecem. Perpetuam-se
pela bondade ou pela maldade.
Homens que optam pela
obscuridade tornando-se minoria.
Optam pela vida e abraçam
a marginalidade social e pela miserabilidade tornam-se comuns.
Optam pelo berço explêndido e
tornam-se corruptíveis.
Todos vindos contudo, de
um mesmo Pai e tem a mesma natureza original da terra-mãe.
Tornam-se uma mesma massa
compacta e diferenciada com um só nome: povo. Seus
feitos são enaltecidos, reverenciados ou condenados. Lembrados na noite da História e contados nos
dias claros de sol.
Estranhos
ditos populares que revelam a face mascarada da separação contida numa Babel
humana que séculos não destroem, num misto de passado-presente-futuro, porque
iguais; porque vividos por gente que
busca um porto seguro, um paraíso onde se nasce para ser feliz, não prá morrer de
fome. ,
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