terça-feira, 4 de novembro de 2008

DUALIDADE



Mesmo que mudemos, podemos ser às vezes, censurados porque optamos por nós mesmos, subvertemos a ordem das coisas.

Ao mundo não importa o que suportamos, o que fazemos, quais fracassos acumulamos, quantas vitórias obtemos, quantas lágrimas choramos, o mal ou o bem que praticamos.

Importa ao mundo quais as roupas ela nos vestiu e quais as opiniões que dela acatamos e assumimos.Nunca nos perguntam se somos felizes ou se com elas nos rebelamos. Portanto não devemos nos importar se nos acolhem ou se nos expulsam; se nos aceitam ou se de nós se afastam; se nos aplaudem ou se nos criticam. Importam-nos apenas ter a consciência limpa e o livre arbítrio se ser o que somos e se com isso conseguimos ser felizes.

E ser feliz é não sentir como os outros sentem, porque somos únicos. Porque é fácil ser altruísta para com os outros, difícil é sê-lo com nós mesmos.

Para sermos felizes, às vezes, é necessário o isolamento físico de pessoas, pois compreensão de nossa própria vida só nós a temos, assim como o entendimento do que somos e a extensão quantitativa do que sentimos.

Um comentário:

Ariane Rodrigues disse...

Tudo em direção ao outro parece mais fácil. Compadecer, perdoar, ser altruísta. Talvez, ao olhar os outros nos esquivamos de assumir compromissos conosco pois isso, de fato, é doloroso já que prestamos conta à consciência e ao coração...