
" A PIOR BATALHA É AQUELA EM QUE AS FORÇAS DE DOIS CAVALOS SE MEDEM DENTRO DO HOMEM. QUALQUER UMA DELAS QUE VENÇA, O HOMEM CAIRÁ DE JOELHOS POR NÃO TER VENCIDO A SI MESMO".
Lembro-me nitidamente do padre alto e loiro de olhos azuis e serenos. Lembro-me da voz que dizia:" O Senhor esteja convosco".
Lembro-me também de uma criaturinha miúda a se aconchegar a mim, pegar -me a mão firmemente e se posicionar de costas pra mim, à minha frente.Um cuidado para com a criança enche-me o coração. É preciso com ela ficar até que os pais apareçam. Estranho a demora em alguém procurar pela criança, mas há ainda muita missa pela frente.
Por fim a hora da comunhão é chegada. Sinto uma força estranha a me puxar para a frente e para tráz. E aí de repente, a criança começa a andar segurando minha mão e obrigando-me a seguí-la.
Entro na fila da comunhão e sigo-a como um autômato ou quem sabe, deixo-me levar como um naufrago que se abandona às ondas revoltas do mar. Paro diante do padre. Ao abrir a boca para receber a hóstia, a criança aperta mais uma vez a minha mão e depois as solta. De frente a mim, olha-me só mais um instante, sorrí, dá as costa e se vai .
Nunca mais a ví...Minto. Sua imagem ficou gravada no meu coração e mudou para sempre o meu caminho.!
Ah, bom lembrar que na época deste acontecimento era totalmente atéia. (Rio-me de mim mesma!)
No sábado seguinte lá estava eu a espera de não sei o quê, mas sabia que naquele local pessoas se reuniam em torno de um nome:JESUS.
Um comentário:
Este episódio eu conheço...
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